Melhorar a educação é a principal solução para o Rio de Janeiro se tornar uma cidade sustentável. Pelo menos na opinião de quem votou na primeira enquete do nosso blog, o item que engloba educação e qualificação profissional foi o mais votado. Mas que educação é essa? Como anda o ensino no Rio de Janeiro?
Apesar de alguns números favoráveis, o ensino público no Rio continua longe do ideal. Segundo dados do IBGE, depois da implantação do sistema de ciclos, a defasagem idade/série caiu 15,5%, ou seja, os alunos estão na série ideal para sua idade. Porém, esses números positivos escondem uma verdade assustadora: 84,5% das crianças que não sabem ler, nem escrever estão matriculados em alguma turma do ensino fundamental ou médio.
O que não podemos fazer é colocar a culpa dessa situação no sistema de ciclos, pois a idéia dele é boa: não se deve aprovar ou reprovar, mas dizer aonde o aluno chegou para que no próximo ano retome-se o processo ensino-aprendizagem do ponto em que aquele aluno parou. Sem pular etapas.
O problema é que esse sistema com progressão contínua nunca existiu de verdade nas escolas do Rio de janeiro. O que era para ser uma solução à reprovação e manter as crianças estimuladas a estudar, acabou fazendo justamente o contrário: hoje, com a certeza de que, ao final do ano, passarão para próxima série independentemente de terem aprendido ou não, os alunos estão perdendo o estímulo para estudar.
É o caso de Isarrael, que aos quatorze anos está matriculado no quinto ano do ensino fundamental de uma escola municipal do Rio de Janeiro, mas não sabe ler ou escrever e por isso não consegue acompanhar os colegas de classe.
A causa para problemas que a educação carioca enfrenta não está somente no sistema adotado, ou na ausência dele. E a solução também não é fácil de encontrar. É claro que se precisa melhorar a infra-estrutura das escolas, qualificar os professores e conseqüentemente melhorar a qualidade do ensino.
Porém, conversando com alunos, pais de alunos, professores e especialistas em educação ficou claro que antes de qualquer coisa é necessário que haja uma ampla discussão para se encontrar o melhor caminho, o melhor sistema a ser seguido. E não decretar, de cima para baixo e da noite para o dia, dentro de uma sala isolada o futuro da educação.
Apesar de alguns números favoráveis, o ensino público no Rio continua longe do ideal. Segundo dados do IBGE, depois da implantação do sistema de ciclos, a defasagem idade/série caiu 15,5%, ou seja, os alunos estão na série ideal para sua idade. Porém, esses números positivos escondem uma verdade assustadora: 84,5% das crianças que não sabem ler, nem escrever estão matriculados em alguma turma do ensino fundamental ou médio.
O que não podemos fazer é colocar a culpa dessa situação no sistema de ciclos, pois a idéia dele é boa: não se deve aprovar ou reprovar, mas dizer aonde o aluno chegou para que no próximo ano retome-se o processo ensino-aprendizagem do ponto em que aquele aluno parou. Sem pular etapas.
O problema é que esse sistema com progressão contínua nunca existiu de verdade nas escolas do Rio de janeiro. O que era para ser uma solução à reprovação e manter as crianças estimuladas a estudar, acabou fazendo justamente o contrário: hoje, com a certeza de que, ao final do ano, passarão para próxima série independentemente de terem aprendido ou não, os alunos estão perdendo o estímulo para estudar.
É o caso de Isarrael, que aos quatorze anos está matriculado no quinto ano do ensino fundamental de uma escola municipal do Rio de Janeiro, mas não sabe ler ou escrever e por isso não consegue acompanhar os colegas de classe.
A causa para problemas que a educação carioca enfrenta não está somente no sistema adotado, ou na ausência dele. E a solução também não é fácil de encontrar. É claro que se precisa melhorar a infra-estrutura das escolas, qualificar os professores e conseqüentemente melhorar a qualidade do ensino.
Porém, conversando com alunos, pais de alunos, professores e especialistas em educação ficou claro que antes de qualquer coisa é necessário que haja uma ampla discussão para se encontrar o melhor caminho, o melhor sistema a ser seguido. E não decretar, de cima para baixo e da noite para o dia, dentro de uma sala isolada o futuro da educação.